31 de out. de 2012

Caso Monte Santo: Mãe que teve filhos adotados depõe em CPI



A lavradora Silvânia Mota da Silva, mãe de cinco crianças levadas irregularmente para adoção no município baiano de Monte Santo, declarou nesta terça-feira (30), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas, que só foi informada sobre a entrega da guarda dos filhos a outras famílias quando representantes do conselho tutelar tiraram as crianças de casa. O juiz substituto da Vara Criminal do Fórum da Comarca de Monte Santo, Luiz Roberto Cappio Guedes Pereira, informou que anunciará, até o início de dezembro, sua decisão sobre o caso. De acordo com o juiz, há irregularidades no processo, mas é precisos ouvir todas as partes, inclusive as crianças. Uma advogada do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente da Bahia (Cedeca), Isabela da Costa Pinto Oliveira, acompanhou Silvânia na CPI. A mãe contou aos deputados que andava pelas ruas quando representantes do Conselho Tutelar de Monte Santo a informaram da perda da guarda dos cinco filhos. “Fui ao conselho tutelar e ninguém me informava nada. Fui, falei com a promotora e ela disse que eu precisava de um advogado para ter informação sobre meus filhos”, acrescentou Silvânia, que também lembrou que seu filho mais velho, que na época tinha 7 anos, chegou a fugir da casa para não ser levado. Para a advogadada Cedeca, a rede de proteção da criança e do adolescente de Monte Santo cometeu falhas em série. “O mínimo que o Estado brasileiro tem de fazer é providenciar o retorno dessas crianças", disse Isabela
Com Informações: Bahia Noticias - Samuel Celestino

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